As proteínas são componentes essenciais a nossa vida e estão presentes em todo o corpo. Músculos, cartilagens, ligamentos, pele, cabelo e unhas são compostos basicamente por elas. Seu consumo equilibrado, portanto, é fundamental para uma vida plena e saudável.
Alguns exemplos de proteínas (que são classificadas em tipos proteicos) são: a hemoglobina – que atua no transporte de células – , os anticorpos – que fazem parte do sistema imunológico -, a insulina – que têm função reguladora – e as enzimas, facilitadoras de reações químicas.
Para ter uma ideia da importância das proteínas, basta entender que consumi-las é a única forma de aquisição de determinados aminoácidos (elementos que a formam), compostos fundamentais para o aporte de energia, a reparação de tecidos, a oxigenação do corpo e o fortalecimento do sistema imunológico.
Equilíbrio é a palavra-chave
Apesar de sua importância indiscutível, o consumo de proteínas deve ser feito com cautela. Ingeri-las em excesso, desprezando fontes de carboidratos e lipídios, por exemplo, não é nada saudável. Além disso, é preciso tomar cuidado com alimentos ricos em gordura saturada, como leite e carnes vermelhas.
A ingestão diária recomendada pelo Instituto Nacional de Saúde dos Estados Unidos é de 0,8g de proteína por quilo de peso. Já com relação ao total de calorias consumidas diariamente, nutricionistas sugerem que 15% venham a partir de fontes de proteínas.
Importante: A necessidade do consumo de proteína pode variar de pessoa para pessoa, seja pela prática de atividades físicas ou por diversos outros motivos. Desta maneira, é importante seguir recomendações de um nutricionista.
Consequências da deficiência de proteína
Se o consumo em excesso pode causar problemas, por outro lado, a deficiência de proteína pode trazer diversos riscos, uma vez que estas moléculas têm funções vitais (listadas abaixo).
- Reconstrução de tecidos lesionados;
- Regeneração da musculatura;
- Realização do transporte de substâncias em todo o organismo;
- Regulação de hormônios;
- Composição do citoesqueleto de várias células;
- Atuação no sistema imunológico.
Por conta desse papel vital, o corpo acaba “reclamando” quando consumimos poucas proteínas. Veja abaixo alguns dos sinais.
- Fadiga: trata-se do primeiro sinal de falta de proteína. Como a deficiência desse composto é derivada de uma dieta pobre em calorias, o organismo não dispõe de energia suficiente para cumprir tarefas rotineiras.
- Fraqueza do cabelo e da pele: o cabelo e a pele são feitos de proteínas. Por isso, quando há falta dessas moléculas o cabelo enfraquece e, em casos extremos, pode ocorrer queda dos fios. A pele, com a falta de proteínas, também sofre para se regenerar, podendo ficar enrugada.
- Perda de massa muscular: a falta de proteínas pode acarretar na redução da massa muscular, dificultando a realização de atividades físicas. Em níveis avançados, podem ocorrer câimbras.
- Fragilidade do sistema imunológico: uma das principais funções das proteínas é apoiar o sistema imunológico. Desta forma, uma dieta pobre em proteínas nos deixa mais expostos a infecções e vírus, e acabamos ficando mais doentes.
- Problemas digestivos: a falta de proteínas também está associada a problemas como gases e prisão de ventre. Isso porque os aminoácidos presentes nelas são fundamentais para uma boa digestão.
Fontes de proteína
As proteínas estão presentes em alimentos de origem animal e vegetal. Confira abaixo alguns deles e as proporções presentes em cada um.
- Amêndoa: 21,1g a cada 100g
- Camarão: 24g a cada 100g
- Carne vermelha: 21g a cada 100g
- Frango: 23g a cada 100g
- Leite de vaca: 8g a cada 100g
- Ovos: 6g por unidade
- Peixes: 20g a cada 100g
- Soja: 34g de proteína a cada 100g
- Tofu: 8,1g a cada 100g
Saiba mais:
Revista Exame: a importância das proteínas na alimentação
Revista Veja: sinais da deficiência de proteína
GNT: alimentos ricos em proteínas