Fique de olho nos primeiros sintomas de diabetes

Os primeiros sintomas de diabetes podem passar despercebidos por muitas pessoas. Enquanto algumas simplesmente não notam seu aparecimento, outras acham que se trata apenas de alguma disfunção pequena no organismo. No entanto, quanto antes receber o diagnóstico e iniciar o tratamento, mais qualidade de vida o paciente terá, evitando complicações.

Atualmente, o Brasil é o 5º país em incidência de diabetes no mundo, com mais de 16 milhões de pacientes. Outro dado surpreendente é que a estimativa para 2030 é chegar a 21,5 milhões de diabéticos.

Por ser uma doença tão comum e com sinais sutis, elaboramos este conteúdo para que você entenda mais sobre o assunto. Acompanhe o post e entenda o que é o diabetes, quais são seus tipos e sintomas iniciais.

O que é diabetes?

O diabetes é uma doença metabólica que afeta milhões de pessoas de todas as idades ao redor do mundo. Ela surge quando o corpo não consegue produzir ou utilizar corretamente a insulina, um hormônio produzido pelo pâncreas e que ajuda a glicose a entrar nas células, onde é usada como fonte de energia.

Quando o corpo não produz insulina ou não consegue usá-la de forma eficiente, o nível de açúcar no sangue aumenta, evento conhecido como hiperglicemia. Embora possa ser controlada com dieta, exercícios físicos e medicamentos, pode levar a complicações graves se não for tratada adequadamente.

Quais são os tipos de diabetes?

Há diferentes tipos de diabetes, com sintomas e causas diversos. A seguir, saiba mais sobre cada tipo.

Diabetes tipo 1

Esse tipo é considerado uma doença autoimune que afeta a capacidade do corpo de produzir insulina, um hormônio produzido pelo pâncreas e responsável por regular os níveis de glicose no sangue. Sendo assim, o sistema imunológico ataca e destrói as células do pâncreas responsáveis pela produção de insulina, resultando em uma produção insuficiente ou mesmo na ausência de insulina.

Esse tipo de diabetes é mais comum em crianças e jovens, mas pode surgir em qualquer idade. É necessário que os pacientes injetem insulina diariamente ou usem um dispositivo de infusão contínua para controlar os níveis de glicose no sangue. Além disso, é importante manter uma dieta equilibrada e realizar atividade física regularmente para ajudar a controlar a doença.

A causa do diabetes tipo 1 ainda não é conhecida, mas acredita-se que fatores genéticos contribuem muito para o seu aparecimento. É importante destacar que o diabetes não pode ser curado, mas pode ser bem controlado, permitindo que os pacientes tenham uma boa qualidade de vida.

Diabetes tipo 2

Essa é a forma mais comum de diabetes e, como acontece no tipo 1, o corpo não consegue usar eficientemente a insulina que produz, ou o pâncreas não a produz em quantidade suficiente. O diabetes tipo 2 geralmente surge em adultos, no entanto, está se tornando cada vez mais comuns também em jovens. Fatores de risco incluem obesidade, sedentarismo, dieta pobre em nutrientes e histórico familiar de diabetes.

Muitas pessoas com esse tipo de diabetes não apresentam sintomas tão evidentes. Desse modo, a doença só é detectada em exames de rotina. O tratamento normalmente inclui mudanças no estilo de vida, como perda de peso, dieta equilibrada e atividade física regular.

Enquanto alguns diabéticos do tipo 2 necessitam de injeções regulares de insulina, outros conseguem manter os níveis corretos de glicose no sangue apenas com mudanças de hábitos.

Diabetes gestacional

O diabetes gestacional é uma forma temporária da doença que afeta algumas mulheres durante a gravidez. Da mesma forma que os outros tipos de diabetes, surge quando o corpo não consegue produzir e usar insulina em quantidade suficiente.

Isso pode ser perigoso tanto para a mãe quanto para o bebê, pois aumenta o risco de complicações durante a gravidez e o parto, como pré-eclâmpsia, parto prematuro e macrossomia fetal, que é quando o peso do bebê é superior a 4kg.

O tratamento para o diabetes gestacional inclui mudanças de hábitos, como a adoção de uma dieta saudável e atividades físicas indicadas pelo médico. Em alguns casos, medicamentos orais ou insulina podem ser necessários para controlar os níveis de glicose no sangue.

Outro ponto importante é que as mulheres com diabetes gestacional têm maior probabilidade de desenvolver diabetes tipo 2 mais tarde na vida.

Quais são os primeiros sintomas de diabetes?

Como mencionamos no início, os primeiros sintomas de diabetes podem ser bem sutis. Por isso, é importante ficar atento aos sinais que o seu corpo dá, como:

• sede excessiva e aumento de micção — como o corpo tenta se livrar da glicose excessiva, as pessoas com diabetes podem sentir sede frequentemente e precisar urinar mais vezes durante o dia;
• fome constante — quando o corpo não consegue usar a glicose como fonte de energia, as pessoas com diabetes tendem a sentir fome mesmo após as refeições;
• cansaço excessivo — a glicose é que dá energia ao corpo. Como o diabetes reduz seus níveis no sangue, as pessoas sentem fadiga e sono além do normal. Além disso, o cansaço pode ser causado pela desidratação que decorre do aumento da micção;
• visão turva — a hiperglicemia pode afetar a saúde ocular e causar a visão turva, reduzindo a capacidade de foco. A visão costuma ficar turva quando a glicemia está elevada, voltando à normalidade depois do controle dos seus níveis;
• feridas que demoram a cicatrizar — a má circulação sanguínea e o dano nervoso associados ao diabetes fazem com que as feridas sejam mais difíceis de serem curadas;
• infecções frequentes — o sistema imunológico fica comprometido e, desse modo, a pessoa fica mais propensa a infecções;
• mau hálito — pode ser causado pela infecção na gengiva ou dentes. Ou, ainda, porque o corpo passa a utilizar os estoques de gordura como fonte de energia. Quando isso ocorre, há a geração de substâncias que são eliminadas pela respiração, causando mau odor.

Como vimos, os primeiros sintomas de diabetes podem parecer insignificantes para muitas pessoas. Por esse motivo, é extremamente importante fazer consultas e exames regulares. Afinal, caso não seja tratada desde o início, a doença pode gerar outras complicações de saúde.

A melhor forma de manter a saúde em dia é contar com um bom plano de saúde. Então, aproveite a visita ao blog e conheça quais são as modalidades existentes!