Você sabe o que é sialorreia? Classificada tanto como um sintoma de uma condição preexistente quanto como uma condição médica por si só, o seu diagnóstico ocorre quando um paciente apresenta uma alta produção de saliva — uma quantidade excessiva e acima do que é considerado normal, que é, aproximadamente, de 500 ml a dois litros por dia.
Também chamada de "ptialismo" ou "hipersialose", é interessante pontuar que existem diferentes tipos do quadro, que é dividido em primário, secundário e emocional. Neste artigo, vamos abordar, entre outros aspectos, o que é sialorreia e quais são as suas causas comuns, os principais sintomas, os tratamentos etc. Fique de olho!
O que é sialorreia?
A sialorreia, um termo derivado do grego "sialon" (saliva) e "rhoia" (fluxo), é uma condição médica caracterizada pelo excesso de salivação. Ou seja, enquanto a salivação é, sim, um processo natural do corpo humano, a sialorreia ocorre quando esse processo se torna anormalmente aumentado, resultando em uma produção excessiva de saliva, que pode ser incômoda e até constrangedora para o indivíduo afetado.
Quais são as possíveis causas?
A condição (ou o sintoma, como vimos) pode ser causada por uma variedade de fatores, incluindo problemas neurológicos, como a doença de Parkinson, esclerose lateral amiotrófica (ELA) e acidente vascular cerebral (AVC), que podem afetar o controle dos músculos da boca e da garganta responsáveis pela deglutição adequada da saliva. Além disso, distúrbios orais, como problemas nas glândulas salivares ou obstruções nas vias salivares, também podem contribuir para o desenvolvimento do quadro.
Quais são os sintomas da sialorreia?
Os sintomas da sialorreia podem variar de leve a grave e incluem a salivação excessiva, a dificuldade para engolir, a tosse, os engasgos frequentes e até mesmo problemas de fala, devido à presença excessiva de saliva na boca. O tratamento do problema depende da causa subjacente e pode incluir uma terapia de reabilitação, a administração de medicamentos para diminuir a produção de saliva, o uso de dispositivos intraorais ou até mesmo uma cirurgia em casos mais graves.
O fato é que, embora a sialorreia possa ser uma condição desconfortável e desafiadora de gerenciar, existem opções de tratamento disponíveis que podem ajudar os pacientes a melhorar a sua qualidade de vida e a lidar com os sintomas associados. O acompanhamento médico adequado e a identificação da causa subjacente, por exemplo, são fundamentais para o manejo eficaz da sialorreia.
Quando buscar a ajuda de um dentista?
A busca da ajuda de um dentista para o diagnóstico e para o tratamento da sialorreia é recomendável quando a salivação excessiva se torna persistente, interferindo nas atividades diárias, e não pode ser explicada por razões temporárias, como a ingestão de alimentos picantes ou problemas relativos a alergias. Se alguém experimenta determinados sintomas, como salivação excessiva, dificuldade para engolir, tosse frequente ou engasgos, conforme dito, é superimportante consultar um dentista para uma avaliação detalhada.
O profissional da área especializado pode realizar um exame clínico completo da cavidade oral e, então, verificar o estado das glândulas salivares e das estruturas relacionadas à produção e ao fluxo de saliva. Com base nos achados do exame físico e na história clínica do paciente, o dentista pode determinar se a causa da sialorreia é de origem odontológica, como problemas nas glândulas salivares ou vem ocorrendo em razão de obstruções nas vias salivares, e até mesmo se pode ser de origem neurológica, envolvendo, por exemplo, distúrbios do controle motor da salivação.
Então, dependendo do diagnóstico, o dentista pode recomendar um plano de tratamento personalizado, que pode incluir diversas medidas, como terapia de reabilitação oral, prescrição de medicamentos para controlar a produção de saliva, uso de dispositivos intraorais para ajudar na deglutição ou encaminhamento para um especialista, como um neurologista, se for necessário investigar causas neurológicas mais complexas. O importante é buscar assistência odontológica assim que os sintomas da sialorreia se manifestarem para garantir um diagnóstico preciso e um tratamento adequado.
Quais são os tratamentos para a sialorreia?
Como visto, atualmente, existem várias opções de tratamento disponíveis para a sialorreia, que podem variar de acordo com a causa subjacente e, claro, com a gravidade dos sintomas. Entre os tratamentos mais comuns, estão:
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terapia de reabilitação oral, que envolve exercícios e técnicas para melhorar o controle muscular da boca e da garganta, ajudando o paciente a gerenciar melhor a salivação excessiva;
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uso de medicamentos, haja vista que alguns remédios podem ser prescritos para reduzir a produção de saliva ou para melhorar o controle neurológico sobre a salivação. Exemplos incluem anticolinérgicos, botox injetável nas glândulas salivares ou medicamentos que estimulam a produção de saliva;
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utilização de dispositivos intraorais, que podem ser recomendados para ajudar na deglutição e no controle da salivação. Esses dispositivos, inclusive, podem incluir placas bucais, que direcionam a saliva para longe da boca, ou aparelhos ortodônticos que ajudam na postura correta da língua e mandíbula;
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intervenção cirúrgica, que é indicada para casos graves ou quando outras opções de tratamento não são eficazes, pois a cirurgia pode corrigir problemas estruturais nas glândulas salivares ou nas vias salivares.
Agora, quanto à prevenção da sialorreia, em muitos casos, não é possível evitar completamente a condição, especialmente quando ela está associada a condições médicas subjacentes, como doenças neurológicas. No entanto, em certos contextos, algumas medidas podem ajudar a reduzir a ocorrência de salivação excessiva, como:
- evitar alimentos e bebidas que estimulam a produção de saliva, como alimentos ácidos ou picantes;
- manter uma boa higiene oral e visitar regularmente o dentista para verificar a saúde das glândulas salivares e das estruturas bucais;
- controlar condições médicas subjacentes, como refluxo ácido, que podem contribuir para a salivação excessiva.
De todo modo, agora que você sabe o que é sialorreia, é importante consultar um médico ou um dentista para obter uma orientação personalizada sobre o manejo e acerca do tratamento da condição, pois as opções de podem variar de acordo com a causa subjacente e com as necessidades individuais de cada paciente.
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