Com as altas temperaturas e o excesso de chuva, o verão que passou ficou conhecido como “o verão do Zika”. Isso porque ocorreram picos de infestação do Aedes Aegypti, mosquito transmissor da doença, e porque a sociedade entrou em alerta pela associação do vírus com outras doenças (como microcefalia e síndrome de Guillain-Barré).
Com o fim da estação mais quente do ano, no entanto, muitas pessoas costumam deixar o combate ao mosquito de lado. Ocorre que, mesmo no outono e no inverno, quando os casos de Zika costumam diminuir, os cuidados precisam ser mantidos por todos!
Neste artigo você vai entender a importância da prevenção contínua, saber como o governo está atuando e se atualizar sobre tratamento e prevenção do Zika.
Prevenir no inverno ajuda a evitar nova epidemia no verão.
Apesar de o inverno e o outono não serem estações com picos da doença, a prevenção deve ser intensificada. Segundo especialistas, apesar de menor, o risco de contaminação não está descartado.
Em diversas cidades do país o risco sequer diminui! Isso porque as mudanças entre as estações em várias regiões são muito sutis.
Além disso, o combate durante todo o ano impede a proliferação de criadouros, o que tem relação direta com a redução do número de casos de Zika (e outras doenças transmitidas pelo Aedes) no verão seguinte.
Ações do Governo.
Cientes desta realidade, representantes da Sala Nacional de Coordenação e Controle (SNCC), instituída em dezembro do ano passado pelo governo federal para coordenar as estratégias de combate ao Aedes Aegypti, visitarão nos meses de maio e junho todas as Salas Estaduais de Coordenação e Controle.
O objetivo é incentivar a mobilização permanente de ações de combate e controle do vetor em todos os estados, mesmo nos períodos que não há grande circulação do mosquito.
Prevenir ainda é o melhor remédio.
De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS) pelo menos 15 empresas e grupos acadêmicos estão empenhados na criação de vacinas contra o Zika Vírus.
Por enquanto, no entanto, não há tratamento nem vacina comprovadamente eficazes contra o Zika. As terapias usadas focam no alívio dos sintomas e incluem repouso, reidratação e medicamentos para febre e dor.
Por isso as autoridades estão buscando soluções para evitar a infecção, como um estudo desenvolvido pela FIOCRUZ com bactérias que inibem a transmissão de Zika, Chikungunya e Dengue pelo Aedes Aegypti.
Além disso, é recomendado foco total no combate à proliferação do Aedes Aegypti. Veja abaixo a lista de cuidados elaborada pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS):
Cuidados dentro das casas e apartamentos | Cuidados em áreas externas e condomínios |
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Sintomas do Zika Vírus.
Na maioria dos casos, diferente do que muitos imaginam, a pessoa que contrai o vírus não apresenta os sintomas. Quando eles surgem, os sinais mais comuns do Zika são:
- Febre baixa.
- Manchas vermelhas na pele.
- Dor nas articulações e músculos (principalmente nas mãos e nos pés).
- Coceira no corpo.
- Vermelhidão e sensibilidade dos olhos.
- Dor de cabeça (principalmente na parte detrás dos olhos)
- Cansaço físico e mental.
Mantenha-se atualizado (a).
Indicamos abaixo alguns sites para você se informar sobre campanhas, tratamentos e a situação epidemiológica do Zika Vírus e outras doenças transmitidas pelo Aedes Aegypti:
http://combateaedes.saude.gov.br/tira-duvidas
http://www.ans.gov.br/prevencao-e-combate/combate-ao-mosquito-aedes-aegypti
Fontes e Referências: Ministério da Saúde e Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS).