A qualidade de vida e o equilíbrio entre vida profissional e pessoal é uma busca comum dos colaboradores atualmente. Assim, acompanhar os indicadores de saúde ocupacional dessas pessoas é fundamental para avaliar o desempenho da sua empresa com relação a isso.
Desse modo, essa avaliação permite que a companhia saiba como e quais estratégias implementar para melhorar os indicadores de saúde ocupacional. Consequentemente, é possível reter talentos, elevar a motivação e a produtividade no trabalho e muito mais.
Quer saber mais sobre o que são, para que servem e quais são os 5 principais indicadores de saúde ocupacional? Continue a leitura e fique por dentro!
O que são os indicadores de saúde ocupacional?
Conforme mencionado, essas métricas são medidores da segurança e saúde dos colaboradores. Afinal, o dia a dia do ofício pode ter características que provocam doenças ou acidentes que prejudicam o bem-estar dos profissionais.
Por exemplo, imagine que na sua empresa os colaboradores fiquem muito tempo sentados. A má qualidade dos assentos junto à falta de incentivo a pausas e aos exercícios de alongamento pode levar ao adoecimento dos profissionais. Uma das consequências é o surgimento de problemas na coluna, que afetam a qualidade de vida e o desempenho no trabalho.
Para que servem os indicadores de saúde ocupacional?
Acompanhar os medidores de saúde e segurança serve para avaliar o quanto uma corporação protege os colaboradores. Assim, os programas de segurança e prevenção de acidentes podem ser aprimorados para elevar o nível de satisfação, produtividade e outros aspectos.
Caso contrário, os elementos citados se tornam defeituosos, o que pode se refletir na maior rotatividade dos colaboradores. Além disso, esse descaso também significa desperdiçar o dinheiro corporativo em programas de saúde ocupacional deficientes.
Por outro lado, otimizar esse tipo de serviço é um investimento no bem-estar e na qualidade de vida do capital humano corporativo. Os ganhos disso são refletidos em prevenção de doenças e acidentes, multas e processos, redução de gastos futuros, aumento da produtividade etc.
Quais são os principais indicadores da saúde ocupacional?
Diante das vantagens apresentadas, vale a pena conhecer mais sobre as principais métricas de segurança e segurança corporativa. Confira, a seguir!
1. Índice de absenteísmo
O índice de absenteísmo consiste no número de faltas e atrasos dos colaboradores de uma empresa no trabalho. Naturalmente, além desse dado quantitativo, é preciso investigar as razões por trás da baixa frequência na empresa. Isso porque, quando ela ocorre acima da média de 3% a 4%, é possível que as razões se relacionem a problemas de saúde.
Entre eles, estresse crônico, ansiedade, síndrome de Burnout (ocasionado pela sobrecarga nas demandas) e outros. Então, o alto índice de absenteísmo é um dos primeiros sinais da existência de problemas na saúde ocupacional.
Logo, posteriormente, investigue como a postura dos líderes, o clima organizacional, a delegação de tarefas e outros aspectos são avaliados pelos membros. E ainda, considere que é muito difícil ter essa métrica zerada, ainda mais quando a empresa tem muitos funcionários.
2. Fator Acidentário de Prevenção (FAP)
Calcular esse índice é uma obrigatoriedade da legislação, segundo a Lei n.º 10.666/03. Afinal, ele serve de cálculo para o valor de afastamentos ou aposentadorias especiais, caso um profissional tenha adoecido ou sofrido acidentes no ambiente corporativo.
Isto é, caso a empresa tenha responsabilidade sobre os problemas citados, ela deve fornecer uma contribuição previdenciária. Esta é responsável por cobrir os custos de profissionais que atuam pelo regime Consolidação das Leis Trabalhistas (CLT)
A FAP se relaciona com os Riscos Ambientais do Trabalho (RAT). Então, quanto mais elevadas forem essas duas siglas, maior a probabilidade de o colaborador se prejudicar e consequentemente, a empresa arcar com isso.
3. Sinistralidade do seu plano de saúde
A sinistralidade corresponde à relação entre a quantidade de procedimentos usados no plano de saúde e o valor pago por eles. Para encontrar esse resultado, basta dividir o valor gasto pelos usuários do plano e a quantia paga. Esse valor é multiplicado por 100, o que gera uma porcentagem.
Ou seja, sempre que o beneficiário do plano de saúde, seu colaborador, precisar desse serviço, a sinistralidade sobe. Logo, os custos da empresa também se elevam. Ainda, isso sinaliza que o funcionário pode ter problemas de saúde que exigem atenção da empresa.
É possível que as patologias ou os acidentes apresentados surjam pelo ambiente de trabalho oferecido. Seja como for, existem algumas medidas que podem ser tomadas para diminuir o índice de sinistralidade. Entre elas, incentive hábitos saudáveis dos seus colaboradores, realize campanhas de conscientização, foque na atenção primária à saúde.
4. Insalubridade e periculosidade
Algumas demandas efetuadas no ambiente corporativo apresentam índice de insalubridade e periculosidade. A insalubridade envolve segmentos que expõem o empregador a um ambiente nocivo, como a químicos, poeira etc., que podem causar adoecimento.
Enquanto isso, a periculosidade refere-se às atividades exercidas pelo colaborador que o colocam em risco de vida. Por exemplo, manuseio de explosivos, substâncias radioativas, atividade de segurança pessoal e outras.
Seja como for, é indispensável que as empresas mapeiem cargos, funções e operações enquadrados como insalubres ou periculosas. Essa é uma maneira de elevar a segurança no ambiente corporativo e minimizar problemas relacionados a isso.
5. Nexo Técnico Epidemiológico (NTEP)
Esse indicador serve para mostrar quais tipos de doenças e acidentes se relacionam com a prática de determinadas funções profissionais. Esse monitoramento ajuda a compreender a correlação de patologias ou demais problemas de saúde.
Logo, os colaboradores podem notificar adequadamente um quadro como doença ocupacional, o que facilita o recebimento dos benefícios. Assim, os empregadores evitam problemas na Justiça por não arcar com os deveres relacionados a encargos trabalhistas.
O NTEP também é útil para que empresas comprovem a não-relação entre um problema de saúde e a função exercida pelo trabalhador.
Então, entendeu o que são indicadores de saúde ocupacional, para que servem e quais são os principais? Para analisar esses índices, é preciso realizar exames frequentes, oferecer treinamentos, reconhecer os talentos e criar um bom clima organizacional.
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