Faringite: sintomas tratamentos e causas

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A faringite é uma infecção respiratória que se caracteriza pela inflamação da faringe. Trata-se de um dos vários distúrbios que acometem a região da garganta, principalmente no inverno, quando o tempo fica mais seco, as aglomerações em lugares fechados tornam-se mais comuns e os agentes causadores se propagam com mais facilidade.

Existem dois tipos de faringite. A provocada por vírus chama-se faringite viral; já a causada por bactérias é conhecida por faringite bacteriana. Em ambos os casos, a infecção ocorre por meio do contato dos agentes com as pessoas, geralmente pelas vias aéreas.

Neste post, você vai entender as causas, sintomas e tratamentos para os dois tipos de faringite, além de conhecer algumas dicas para se prevenir. Vamos lá?

Causas e fatores de risco

Como já descrito, a faringite pode ser causada tanto por vírus quanto por bactérias.

A faringite viral, a mais comum, costuma surgir após infecções causadas por vírus, como o resfriado e a gripe. Já a faringite bacteriana na maioria das vezes é causada pela bactéria Estreptococos pyogenes, ou estreptococo do grupo A.

Em ambos os casos, alguns fatores de risco podem aumentar as chance de infecção. Estar atento a eles é fundamental para evitar a contaminação.

  • Idade: crianças e adolescentes são mais suscetíveis a desenvolver um quadro de faringite, em especial a bacteriana. A faringite estreptocócica, por exemplo, é responsável por até 30% dos casos em crianças;
  • Exposição ao cigarro: ser fumante ativo ou passivo, além de aumentar o risco de desenvolver diversas doenças, também contribui para o surgimento da faringite;
  • Doenças respiratórias: sofrer com alergia (a pó, a mofo etc) ou com infecções respiratórias crônicas (como asma ou bronquite) aumenta as chances de desenvolver a doença;
  • Poluição: viver em locais onde o índice de poluição é mais elevado aumenta as chances de desenvolver a faringite. Isso por que o ar poluído facilita a inflamação das vias aéreas;
  • Frequentar ambientes fechados: lugares em que há grande aglomeração de pessoas facilitam o contato de vírus e bactérias causadores da faringite com as vias aéreas;
  • Ter imunidade baixa: doenças como HIV, diabetes, além de fatores como estresse, fadiga e má alimentação podem diminuir a resistência imunológica e tornar uma pessoa mais suscetível à faringite.

Sintomas da faringite

Os principais sintomas, tanto da faringite viral quanto da bacteriana, são os seguintes;

  • Dor de garganta;
  • Dificuldades para engolir ou falar;
  • Garganta seca;
  • Voz rouca;

A faringite viral pode ainda ter alguns sintomas peculiares, como tosse, coriza, conjuntivite e, eventualmente, febre.

Já a faringite bacteriana difere da viral porque geralmente tem um início abrupto e sintomas mais agudos, como febre muito alta e presença de pus na garganta. Nas crianças, em particular, podem surgir náuseas, vômitos e dores abdominais.

Atenção: A faringite por estreptococo, a mais comum entre as bacterianas, está associada a complicações como a glomerulonefrite, uma inflamação que compromete a função renal, e a febre reumática, que causa dores articulares e deforma as válvulas cardíacas.

Por isso, ao surgirem os primeiros sintomas, procure um clínico geral ou um otorrinolaringologista.

Tratamentos

A faringite viral geralmente não demanda um tratamento específico. Os médicos costumam apenas prescrever analgésicos ou remédios para a febre de modo a aliviar os sintomas. Nesses casos, a inflamação costuma desaparecer depois de 5 a 7 dias.

No caso de faringite bacteriana, o tratamento costuma ser feito com o uso de antibióticos por 7 a 10 dias. Nesses casos, a prescrição médica é essencial.

Cuidados: além da medicação, é importante que o paciente descanse, beba muito líquido, prefira alimentos mornos e fique longe de aglomerações, do cigarro e de outros fatores de risco.

Prevenção

Os agentes causadores da faringite são contagiosos. Por isso, algumas medidas simples podem evitar o contágio.

  • Lavar bem as mãos e evitar levá-las aos olhos, nariz e boca após contato com superfície, principalmente em lugares de grande movimentação. O uso de álcool gel é também é uma boa opção;
  • Não compartilhar objetos de uso pessoal;
  • Arejar bem o ambiente, deixando portas e janelas abertas somente pelo tempo necessário;
  • Limpar bem, e frequentemente, a mobília e as cortinas da casa;
  • Usar umidificador em casa para tornar o ar menos seco;
  • Comer bem e preferir alimentos ricos em vitamina C.
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