Estilo de vida associado a fatores de risco eleva gastos com saúde

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Existe um ditado antigo que diz: é melhor prevenir do que remediar. Apesar de parecer um tanto batido, ou clichê, o fato é que ele nos lembra de algo muito verdadeiro. Se não adotarmos um estilo de vida saudável, deixando de lado hábitos nocivos à saúde, pagaremos um preço bem alto por isso.

Neste sentido, vejamos dados divulgados pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) a respeito das pessoas que, na maioria das vezes, não se cuidam, aquelas que apresentam fatores de risco de desenvolvimento de doenças associados ao seu estilo de vida.

Segundo a agência, indivíduos que fumam, são sedentários, consomem álcool em excesso, fazem escolhas alimentares equivocadas ou estão acima do peso gastam, em média, 16% a mais com saúde do que a população em geral.

E, o que é mais preocupante: não são poucas as pessoas que se enquadram neste grupo. Segundo estudo do IBGE, por exemplo, 56,9% das pessoas (ou 82 milhões) têm sobrepeso, e 20,8% estão obesas. Além disso, 10,8% dos brasileiros ainda fumam (ou 20 milhões).

Leia também: número de fumantes cai, mas ainda preocupa.

E mais: entenda a diferença entre sobrepeso e obesidade.

Fatores de risco aumentam a incidência de doenças graves

Você deve estar se perguntando; porque esse grupo gasta mais com saúde? Acontece que pessoas que apresentam um ou mais entre os fatores acima acabam tendo maior propensão para uma série de doenças crônicas, vasculares (como o AVC), diversos tipos de câncer, diabetes, entre outras.

Estas, por sua vez, provocam grande pressão sobre os serviços de saúde, seja pelo aumento das taxas médias de permanência em hospitais, seja pela elevação do consumo de materiais e medicamentos.

Esses fatores de risco acabam, junto com o envelhecimento da população (algo natural), a inflação de produtos médicos, e o grave problema de fraudes e desperdícios, aumentando as despesas assistenciais pagas pelas operadoras – o que pressiona o próprio valor das mensalidades dos planos de saúde.

Não se esqueça: economizar com custos de saúde é importante, sem dúvida, mas é apenas uma das razões pelas quais vale a pena adotar e manter hábitos de vida saudáveis. Afinal, ao diminuir os riscos de desenvolver doenças tão graves, as pessoas também estão contribuindo para sua qualidade de vida, o que é o mais importante, no fim das contas.

Prevenir ainda é o melhor remédio

A prevenção é realmente um hábito que merece muita atenção. The Lucky Years, livro recente do médico e pesquisador americano David B. Agus, aponta de modo forte e incisivo que ela está fortemente relacionada com a cura de doenças.

O autor defende a ideia de que na sociedade moderna todos os cidadãos precisam se envolver, adotar hábitos saudáveis e praticar atividades que evitam doenças controláveis.

Em outras palavras, que não existe melhor tratamento para o indivíduo do que tomar as rédeas da sua vida, cuidando-se física e mentalmente.

Seja protagonista da sua saúde

Se cada um de nós tiver a consciência da importância de cuidar da saúde, adotando uma alimentação equilibrada, praticando exercícios físicos e evitando os excessos e o cigarro, com certeza vamos colher os frutos no futuro.

Aqui, no blog da Golden Cross, não cansamos de abordar o tema (e vamos continuar). A ideia é sempre contribuir para o esclarecimento dos leitores e para a conscientização de que mudanças no estilo de vida são benéficas para toda a vida.

Abaixo, reunimos alguns dos posts que escrevemos relacionados de alguma forma com o assunto. Confira:

Ministério da Saúde lança metas para deter o avanço da obesidade

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