A neurocirurgia é o ramo da medicina que se encarrega do diagnóstico e tratamento de adultos e crianças com doenças ou lesões do cérebro, da coluna, da medula e dos nervos periféricos.
O especialista da área é chamado de neurocirurgião, médico capaz de diagnosticar, avaliar e executar o tratamento mais adequado para diversas doenças (como a hidrocefalia) e lesões (como as vasculares intercranianas) que acometem o sistema nervoso central, periférico e autonômico.
O neurocirurgião, no entanto, não realiza somente cirurgias. Ele também orienta o tratamento clínico de doenças neurológicas em conjunto com outros profissionais, realiza atendimento de emergência e participa da reabilitação de pacientes.
Especializar-se em neurocirurgia não é uma tarefa simples. Após a conclusão da graduação em medicina, o interessado entra em um programa de Residência que pode durar até sete anos – a etapa é mais longo que as demais devido à extrema complexidade do sistema nervoso e às técnicas avançadas usadas nas cirurgias.
Quando procurar um Neurocirurgião
Conheça alguns dos sinais mais comuns que podem revelar doenças do sistema nervoso:
- dor de cabeça (cefaleia) e na coluna (como a lombalgia);
- desmaios e crises epilépticas;
- formigamentos e outras alterações de sensibilidade;
- perda de força (paralisias, plegias e paresias);
- alterações visuais (perdas visuais, visão dupla e pontos luminosos) e alterações da fala (gagueira e afasia) e do estado mental (confusão, agitação e perda de memória);
- tonturas e alterações do equilíbrio;
- movimentos involuntários (tremores);
- distúrbios do sono (falta ou excesso);
- déficit de atenção;
- alteração do humor (irritabilidade e depressão) e ansiedade (medos, fobias etc.).
Principais doenças tratadas pela neurocirurgia
Conheça algumas das doenças e lesões mais comuns e conhecidas:
- deformações congênitas do crânio, afundamentos e falhas ósseas;
- dores crônicas diversas;
- edemas cerebrais;
- hérnia de disco, estenoses, escolioses, fraturas por osteoporose etc.
- hidrocefalia (acúmulo excessivo de líquido cefalorraquidiano dentro do crânio, que leva ao inchaço cerebral);
- lesões vasculares intracranianas e suas consequências, como aneurismas e hemorragias;
- traumatismos cranianos, encefálicos, espinhais e de nervos periféricos;
- tumores do encéfalo e da caixa óssea craniana, bem como tumores da coluna;
- casos selecionados de Doença de Parkinson e outras condições que exijam inserção de eletrodos no sistema nervoso central;
- casos selecionados de epilepsia de difícil controle medicamentoso.
Procure um neurocirurgião
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