A cardiologia é a especialidade médica que estuda e se ocupa do diagnóstico e tratamento das doenças que acometem o coração, assim como os grandes vasos do sistema circulatório.
Trata-se de uma das mais tradicionais e conhecidas especialidades médicas. Primeiramente porque o coração é um dos principais órgãos do corpo humano, responsável pelo bombeamento do sangue, o que mantém todos os outros órgãos funcionando.
Além disso, o interesse pela área vem se tornando cada vez maior por conta da alta incidência de doenças cardiovasculares, que estão entre as maiores causas de mortes naturais no mundo.
O cardiologista
O especialista na área é o médico cardiologista. Sua atuação é bastante abrangente, sendo ele o responsável por:
- diagnosticar doenças cardiovasculares;
- prescrever tratamentos e medicamentos;
- realizar e interpretar resultados de exames laboratoriais (como eletrocardiogramas e ecocardiogramas) e físicos (como o teste ergométrico);
- Acompanhar e auxiliar pacientes na reabilitação, orientando-os a adotar hábitos de vida mais saudáveis.
Quando consultar um cardiologista
O cardiologista deve ser consultado preferencialmente de forma preventiva, mas também pode ser acionado sempre que houver uma necessidade urgente ou pontual. Veja abaixo quando procurar esse especialista.
Para se prevenir: apesar da alta taxa de mortalidade dos problemas cardiovasculares, a maioria das complicações pode ser evitada quando o diagnóstico é precoce e o paciente investe na prevenção.
Por isso, é altamente recomendável procurar um cardiologista mesmo quando nos sentimos saudáveis. Ele irá orientar o paciente na realização dos exames de rotina, recomendados para adultos a partir de 18 anos de idade.
Antes de iniciar exercícios físicos: procure o cardiologista para realizar uma avaliação cardiológica e iniciar o exercício com segurança. Um dos testes mais comuns, e que provavelmente será pedido, é o ergométrico (ou teste de esforço), que avalia a função cardiovascular durante a atividade física.
Antes de se submeter a algum procedimento cirúrgico: a avaliação cardiológica pré-operatória visa reduzir o risco de vida no pós-operatório.
Ao perceber algum sintoma anormal: conheça abaixo os sintomas das doenças mais comuns estudadas pela cardiologia.
Doenças mais comuns e sintomas
A cardiologia estuda um número muito grande de doenças, que podem ser causadas por diferentes motivos. Abaixo, descrevemos algumas das mais comuns e seus principais sintomas.
- Infarto agudo do miocárdio: trata-se de uma das principais causas de mortes naturais no mundo. Surge quando o fluxo de sangue que irriga o coração através das artérias coronárias é insuficiente, levando à necrose de parte do músculo cardíaco.
Sintomas: o principal sinal do infarto é uma dor que se assemelha a um aperto no lado esquerdo do peito, com irradiação para o braço. Porém, o infarto pode apresentar outros sintomas atípicos. - Arritmias cardíacas: alterações nos batimentos cardíacos que podem ser sentidas no tórax, garganta ou pescoço. De modo geral, não são considerados quadros graves. O cardiologista, no entanto, deve avaliar cada caso.
Sintomas: sudorese incomum, tontura e, em casos mais graves, perda de consciência; - Doenças das válvulas cardíacas: problemas nestas válvulas podem gerar interrupção do fluxo sanguíneo saudável e comprometer a circulação.
Sintomas: fadiga, batimentos cardíacos irregulares, fraqueza, falta de ar, dor no peito e palpitações. - Doenças cardíacas congênitas: alterações na estrutura do coração presentes antes do nascimento, que podem ser causadas por fatores hereditários ou não (apesar de não haver comprovação, suspeita-se que doenças como rubéola ou uso de certos medicamentos, álcool ou drogas durante a gravidez aumentem a chances de desenvolvimento da doença).
Sintomas: pele com coloração azulada (cianose), falta de ar, pneumonias de repetição, cansaço para as mamadas (em recém-nascidos) etc. Importante: podem aparecer ou não após o nascimento, durante a infância ou na fase adulta. - Cardiomiopatia: inflamação do músculo cardíaco que estica e se torna mais fraco.
Sintomas: em estágios avançados, a pessoa pode sofrer de arritmia, falta de ar, inchaço das pernas, tornozelos e pés, inchaço no abdome etc.
Principais fatores de risco
Alguns fatores que aumentam a probabilidade da pessoa contrair uma doença cardiovascular não podem ser controlados. Entre eles estão as questões hereditárias, a idade (maior incidência em pessoas com mais de 65 anos) e o sexo (homens são mais propensos a ter infartos que as mulheres).
Outros fatores, no entanto, podem e devem ser controlados. São eles: fumo, colesterol elevado, pressão arterial elevada, vida sedentária, obesidade, diabete mellitus etc.
Se você se enquadra em qualquer um desses grupos de risco, deve consultar um cardiologista.
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