Cuidados com coronavírus: como evitar a pandemia?

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Diante da pandemia que estamos enfrentando, é muito importante adotarmos os devidos cuidados com o coronavírus. E se você chegou até aqui, é porque está em busca de entender, dentre tantas informações duvidosas, o que de fato é verdade sobre o assunto.

Neste artigo, você saberá do que se trata esse novo agente viral, quais os principais sintomas, tratamentos recomendados por infectologistas e os mais importantes cuidados com coronavírus para atravessar esse momento crítico na saúde pública mundial.

Antes de tudo, o que é coronavírus?

A melhor forma de combater o vírus é conhecê-lo. O problema é que não são poucos os brasileiros que ainda não entenderam ao certo o que é o corona — alguns, inclusive, o confundem com uma gripe comum, subestimando seu efeito. Trata-se de uma perigosa desinformação, que prejudica fortemente a adoção dos corretos cuidados com coronavírus.

Coronavírus, na verdade, é o nome da família de inúmeros tipos virais que provocam infecções de níveis variados, de resfriado a distúrbios respiratórios gravíssimos. Dentro dessa família, encontram-se:

  • o alpha coronavírus 229E e NL63;
  • o beta coronavírus OC43 e HKU1;
  • o MERS-CoV (causador da Síndrome Respiratória do Oriente Médio ou MERS);
  • o SARS-CoV (causador da Síndrome Respiratória Aguda Grave ou SARS);
  • o SARS-CoV-2, ou novo coronavírus (causador da enfermidade COVID-19).

O novo coronavírus, portanto, derivou-se do tipo viral SARS, que assombrou o mundo em 2003. Sua mutação, contudo, foi identificada pela primeira vez na cidade chinesa de Wuhan, em 31/12/2019.

É verdade que o novo coronavírus tem baixa letalidade?

A situação do coronavírus em termos de mortalidade vem sendo atualizada constantemente. A letalidade do SARS-CoV-2 (causador do COVID-19) foi detectada em 3,4%. Para você entender o que isso representa, veja uma tabela com índices de outros vírus conhecidos:

  • Sarampo: 2,2%;
  • SARS: 10%;
  • MERS: 20% a 40%;
  • Ebola: 51%.

Velocidade de contágio

Como você pôde ver, a letalidade do COVID-19 é realmente baixa. Então, por que o mundo parou por conta desse agente viral?

Em primeiro lugar, porque a real velocidade de contágio do novo coronavírus vem se mostrando altíssima. Basta lembrarmos que, apenas nos primeiros 70 dias, o vírus já se disseminou por mais de 100 países, resultando em milhares de infectados.

Letalidade por faixa etária

Outro problema é que a letalidade entre idosos é elevada, chegando a 14,8%. Veja a mortalidade por faixa etária, segundo a Revista Exame:

  • 0-9 anos = 0%;
  • 10-19 anos = 0,2%;
  • 20-29 anos = 0,2%;
  • 30-39 anos = 0,2%;
  • 40-49 anos = 0,4%;
  • 50-59 anos = 1,3%;
  • 60-69 anos = 3,6%;
  • 70-79 anos = 8%;
  • 80 anos ou mais = 14,8%.

Há algum risco de colapso do sistema de saúde?

O grande risco, na ausência de cuidados com coronavírus, é assistirmos a uma explosão de contágios que certamente vai colapsar o sistema de saúde de diversos países.

Por exemplo, se 3% da população brasileira contrair essa doença simultaneamente, 6,6 milhões de pacientes poderão dar entrada nos hospitais ao mesmo tempo. E não há sistema de saúde pública que dê conta dessa demanda.

No mais, se algo similar realmente acontecer, muitos outros pacientes (com outras enfermidades), também correrão o risco de morrer sem atendimento hospitalar. É o que já está acontecendo na Itália, que, com o novo coronavírus, assiste a uma disparada de óbitos por outras doenças, como infarto e AVC.

Aliás, é nesse momento em que ter um plano de saúde se torna fundamental para proteção familiar, já que a rede privada tem taxa de ocupação bem inferior às unidades do SUS.

Quais são os sintomas do novo coronavírus e quando procurar um Pronto-Socorro?

Os principais sintomas do Coronavírus são febre, tosse seca, dor de garganta, coriza e, em casos mais graves, dificuldade para respirar. Em alguns casos podem surgir dores no corpo, congestão nasal, dor de garganta e até diarreia.

Somente pessoas com sintomas mais intensos, tais como: batimento cardíaco acelerado, pressão arterial baixa, temperaturas altas ou muito baixas, confusão mental, dificuldade em respirar e desidratação devem procurar atendimento médico no Pronto-socorro.

Que cuidados com coronavírus devem ser adotados?

Muitos perguntam como prevenir o coronavírus. De forma geral, a prevenção contra a enfermidade passa por:

  • evitar aglomerações, assim como deslocamentos e viagens;
  • lavar bem as mãos com água e sabão, esfregando unhas, dedos, palma, punho e dorso por, pelo menos, 40 segundos. Secá-las preferencialmente com toalhas de papel descartáveis;
  • não levar as mãos ao rosto (boca, nariz, olhos, ouvidos), principalmente antes de lavar as mãos;
  • utilizar álcool ou água sanitária para limpeza dos ambientes e móveis da casa;
  • não compartilhar toalhas, roupas e louças com terceiros;
  • manter distância mínima de 1 metro de outras pessoas em ambientes públicos;
  • ao espirrar ou tossir, cobrir o nariz e a boca com lenço descartável ou com o antebraço;
  • manter os ambientes sempre ventilados.

Ainda não existe nenhum medicamento ou vacina contra o COVID-19. Desse modo, em caso de contágio, o paciente deve adotar o mesmo tratamento utilizado em uma gripe comum, como repouso absoluto e administração de antitérmicos e analgésicos.

Como diferença, entretanto, está a necessidade de isolamento completo, o que inclui permanência por 14 dias em quarto privativo, sem contato ou compartilhamento de objetos com familiares.

Como essa pandemia impacta as empresas?

O coronavírus está impactando fortemente a economia global. Desde o início, com o fechamento das fábricas na China, a pandemia trouxe prejuízos a produção industrial do mundo inteiro.

As indústrias com dificuldade de produção logo dividiram espaço na imprensa com outros problemas. A mão de obra doente, por exemplo, levou a uma grande perda de produtividade. No mais, com as recomendações do Ministério da Saúde de somente sair se necessário, companhias aéreas, bares, restaurantes e hotéis também não demoraram a sentir os efeitos da pandemia.

Mesmo diante da crise econômica por força da queda no consumo, o empresário precisa ter em mente que, se a doença se espalhar pelo país, a recessão tende a ser ainda mais intensa.

Dessa forma, os cuidados a saúde na empresa devem ser tratados como prioridade pela liderança. A formulação de campanhas de conscientização, incentivo ao trabalho remoto (via home office) e contratação de plano de saúde corporativo são fundamentais, sinalizando a sensibilidade da empresa e seu compromisso com seu ativo mais valioso: os colaboradores. Iniciativas como essas fazem diferença na satisfação e motivação do trabalhador.

Pois bem, compartilhe este conteúdo em suas redes sociais e leve à sua rede de contatos todos os cuidados com coronavírus que a sociedade deve adotar para vencer coletivamente esse grande desafio!

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