Bronzeadores artificiais: conheça as alternativas seguras

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Uso destes produtos é controverso, alguns sendo inclusive proibidos.

Para muitas pessoas, ter a pele bronzeada é sinônimo de beleza e de uma aparência saudável. Para conquistar este visual, elas podem recorrer a diversos produtos, como bronzeadores solares, autobronzeadores com produtos químicos, entre outros.

O uso de tais soluções, no entanto, é bastante controverso. Câmaras de bronzeamento artificial, por exemplo, são proibidas. Já os autobronzeadores podem ser usados, desde que respeitados determinados cuidados.

Pela atenção que o assunto demanda, reunimos neste artigo informações sobre o processo de bronzeamento e as alternativas disponíveis. Ao final da leitura, esperamos que você compreenda que o mais importante é cuidar da saúde da pele.

Sobre o processo de bronzeamento

Para compreender o funcionamento dos bronzeadores e autobronzeadores, é preciso entender o processo de bronzeamento solar.

Quando tomamos sol, nossa pele é exposta à radiação ultravioleta (dividida pelas faixas UVA e UVB). Para evitar que o corpo absorva esta radiação em excesso, as células da pele liberam um pigmento de cor castanha chamado melanina.

Este pigmento tem como principal função proteger o corpo dos efeitos nocivos do sol, sendo, ao mesmo tempo, o causador do escurecimento da pele. Ele é o responsável, portanto, pelo nosso bronzeamento.

Por esta razão, ao se exporem ao sol, pessoas com a pele mais escura, cuja concentração de melanina é naturalmente mais alta, não têm a cor da pele alterada como ocorre com pessoas de pele clara (o que não significa que não precisam usar protetor solar!).

Os bronzeadores solares

São produtos com substâncias que aceleram a produção de melanina durante a exposição ao sol, tornando o bronzeamento mais rápido.

O uso destes produtos é bastante controverso. Como as substâncias bronzeadoras têm como objetivo produzir mais melanina, elas não protegem a pele da exposição ao sol. Por isso, a Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD) não recomenda o uso de bronzeadores solares.

Embora alguns produtos sejam vendidos junto com protetores ou bloqueadores, dermatologistas também não recomendam esta combinação, uma vez que eles têm objetivos distintos. Em outras palavras: ou a pessoa se bronzeia, ou se protege da radiação.

Saiba mais sobre como proteger sua pele da exposição ao sol

Câmaras de bronzeamento artificial

De acordo com a resolução RDC 56/09, da Anvisa, as câmaras de bronzeamento artificial estão proibidas. A medida foi motivada pela correlação entre o uso de tais câmaras com diversos riscos à saúde, principalmente com o câncer de pele.

Estudo da Agência Internacional para Pesquisa sobre Câncer (IARC), importante fonte para a decisão, indica que o bronzeamento artificial aumenta em 75% o risco do desenvolvimento de melanoma em pessoas que se submetem ao procedimento até os 35 anos.

Conheça a resolução.

Autobronzeadores

Uma boa alternativa para quem gosta da pele bronzeada, mas quer evitar os danos causados pelo sol, são os autobronzeadores, únicos produtos aprovados pela Anvisa.

Os autobronzeadores têm a capacidade de pigmentar a pele independentemente da exposição solar. A substância responsável pelo efeito tonalizante é a dihidroxiacetona (DHA). Esta reage com a queratina da superfície da pele, produzindo o efeito bronzeado.

A quantidade de DHA varia de 5% a 15% nos produtos. Quanto maior a sua concentração, mais rápido é o efeito, mas também maiores são os riscos de surgirem eventuais manchas. Por isso, é preciso seguir alguns cuidados em sua aplicação. Conheça o passo a passo aqui.

Além disso, segundo a SBD, mesmo produtos aprovados pela Anvisa, como os autobronzeadores, devem ser utilizados sob orientação de um médico dermatologista.

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Saiba mais

Sociedade Brasileira de Dermatologia: riscos do bronzeamento artificial

Folha de São Paulo: autobronzeadores são alternativa saudável para a pele

Portal Minha Vida: quiz sobre o uso de bronzeadores

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